Friday, February 17, 2006

 

WOLF CREEK!

- Um filme baseado num facto verídico de um rapto de três adolescentes...

o engraçado é que a maior parte do filme se passa enquanto o único adolescente sobrevivente esteve inconsciente...
Como é que ele depois relatou o que se passou? Ah?! Ou o facto verídico foi o facto de que ele acordou sozinho?! Desculpem lá, mas isso não significa rapto nenhum! Qualquer homem que durma durante muito tempo, por muita gente que tenha havido na orgia, de certeza que vai acordar sozinho! ...e tem sorte é em não ser acordado pela extremamente feia e gorda mulher da limpeza e encontrar-se completamente nú! ...embora hoje em dia haja gostos para tudo: extremamente gordas, extremamente baixos, mulheres peludas, homens com mamas, sentar-se em bolos, pregar os testículos à parede, enforcar-se durante a masturbação, pés... Alguém me sabe dizer o que há de tão sexy num pé?



- Um filme que (no início) nos diz que 90% dos adolescentes desaparecidos na Austrália são encontrados e no fim, de 3, só se safa 1...

Ora, se a matemática não me engana, 1 em 3 não são 90%, são 33% (e mais os infinitos 3s decimais)! ...e lá se vai o “baseado em factos” outra vez!
Mas se virmos bem, o número de personagens estava desiquilibrado! Ou se salvavam 33%, ou se salvavam 66%, ou se salvavam 100%! Não dava para se salvarem 90%!
É claro que houve um momento em que eu tive esperança... foi aquele em que uma das raparigas ficou sem dedos. Foi aí que eu disse “AH! Agora percebi como vão encontrar só os 90!”.
E porque não disseram 9 em cada 10 pessoas? Não era mais fácil? Assim ninguém tinha que perder os dedos, embora no fim ela tenha perdido mesmo tudo porque parece que nunca foi encontrada... no entanto, foi baseado em factos verídicos que ela ficou sem dedos, com a coluna vertebral desfeita e escrava sexual de um gajo que parecia uma versão cowboy rasca do Elvis depois de ter andado à luta na pocilga....mas já repararam nestas estatísticas de “x em cada y”? eu sempre tive uma dúvida: Porque é que por vezes dizem “2 em cada 10”, em vez de “1 em cada 5”? Deve ser para suavizar as notícias. Por exemplo, se saisse no noticiário que 1 em cada 3 portugueses tem instintos assassínos, todas as famílias se começavam a matar! Era guerra aberta entre pais, mães e filhos! Como ninguém sabia quem era o assassínio, havia que matar os outros antes que os instintos se revelassem! Assim, apresenta-se a notícia como “3 em cada 9 portugueses” e pronto! Está feito! O marido já fica relaxado no seu sofá porque na sua família só há ele, a mulher ciumenta, o filho hiper-activo que coleciona ponta-e-molas, a filha revoltada e o avô com trauma de guerra! E tudo está bem porque 5 é um numero muito mais baixo do que 9!

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